sábado, 4 de abril de 2009

Viva o Sol! Apresentação para melhor compreenção

Vai chegar o dia em que o homem vai conhecer o intimo de um animal. “Quando esse dia chegar, qualquer crime contra um animal, vai ser considerado um crime contra a humanidade”.

.Leonardo da Vinci.


Não poderia ser diferente, minha primeira postagem é para eles e aqui começo a abrir meu coração. Apresento minha vida.

Samy, minha sombra, minha amiga, companheira 30hs por dia.
Existem muitas histórias, são 10 anos de convivência com trocas de carinho, amor e muitíssimas lágrimas.

Fico devendo apresentar o Kiko, Kely, Tourinho, Frederico e Gertrudes.



Dominique, meiga, doce e muito chata. Já está ficando ceguinha, são 12 anos dormindo no quarto, fazendo xixi no banheiro mas quando está frio faz em qualquer lugar, incluindo minha cama. Adoro isso!





Chai, esse tibetano safado, maratonista de primeira linha, caçador de galinhas e pintos. Terrível, adorável, precisa ficar isolado na parte da frente da casa para prevenir o pátio dos fundos contra acidentes e mortalidades. Esse é meu neto, dorme em meu quarto junto com a samy e a dominique, adora demarcar território principalmente na sala de estar e cozinha para meu desespero.


Chico, belo repertório.
Canta os hinos do Grêmio, do Inter, também canta "atirei o pau no gato" fora palavras como mamãe, papai, samy, cocorococó, imitando as galinhas. Os vizinhos adoram!







Essa foi resgatada, mau tratada, traumatizada levou mais de um ano para confiar em humanos, ainda rosna e se bobear leva mordida.
Rebeca, 6 anos de felicidade em nossa casa. Carente, desconfiada e sempre esfomeada.






Bingo, outro resgate. Chegou na aurora de um dia de verão lotado de carrapatos, recolhido no canteiro central da avenida, imaginamos que estava com dois meses de idade. Adorável, meigo, carinhoso, apaixonado pelo Kiko seu amigo inseparável.




Esses ganhei de presente. Peri e Ceci.
Lindos garnizés, adoráveis e encantadores. Enfeitam o pátio e nos presenteiam com ovos e pintinhos.





Minha afilhada Penélope.
A Pê é chorona, resmungona, esfomeada e linda.






O direito à propriedade...

sob o ponto de vista da raça canina apresentada acima

Se eu gosto, é meu.

Se está na minha boca, é meu.

Se eu estiver mastigando alguma coisa,
todos os pedaços são meus.

Se eu conseguir tirar de você, é meu.

Se ficou um pouquinho comigo, é meu.

Se fui eu quem vi primeiro, é meu.

Se é meu, nunca vai parecer que é seu.

Se você deixar algo cair no chão, aquilo passa automaticamente a ser meu.

Se parecer que é meu, não tenha dúvidas: é meu


AQUI ESTÁ O MOTIVO DE MINHA VIDA

Esta menina tão pequenina

Quer ser bailarina

Não conhece nem dó, nem ré.

Mas sabe ficar na ponta do pé

Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo pra cá e pra lá

Não conhece nem lá nem si

Mas fecha os olhos e sorri

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar

E não fica tonta e nem sai do lugar...

Põe no cabelo uma estrela e um véu

E diz que caiu do céu

Esta menina, tão pequenina.

Quer ser bailarina...

Mas depois esquece todas as danças

E também quer dormir como as outras crianças.

Cecília Meireles


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